“O Mercador de Veneza”

“ANTÔNIO – (…) Basta dizerdes-me o que é necessário que eu faça, o que julgardes que só pode ser por mim realizado, e eis-me disposto para tudo fazer. Falai, portanto.
BASSÂNIO – Em Belmonte há uma jovem que de pouco recebeu grande herança. É muito linda e, mais do que esse termo, de virtudes admiráveis. Outrora eu recebi de seus olhos mensagens inefáveis. Chama-se Pórcia, inferior em nada à filha de Catão, Pórcia de Bruto. Não lhe ignora o valor o vasto mundo, pois pelos quatro ventos lhe têm vindo de toda parte muitos pretendentes de fama sublimada. (…)”

Olá, ratinhos de biblioteca! 🙂

Hoje, vou falar sobre o livro “O Mercador de Veneza”, escrito por William Shakespeare entre 1596 e 1598.

A história se passa em Veneza, quando Bassânio (sim, esse livro tem nomes bem diferentes) pede que Antônio, um grande amigo e mercador de Veneza, o ajude a conseguir dinheiro para pedir Pórcia em casamento.

Pórcia mora em Belmont. Antes de morrer, seu pai deixou um enigma envolvendo três baús. Quem quisesse casar com a moça, deveria acertar o enigma. Muitos pretendentes estavam vindo de diversas partes, mas nenhum conseguia o cargo de “marido”.

Antônio tinha embarcações espalhadas pelo mundo. Ele dependia da chegada de algumas delas para conseguir o dinheiro que ia emprestar a seu amigo. Bassânio, então, teve que pedir um empréstimo a Shylock, um judeu que emprestava a juros. Antônio seria seu fiador, ele e Shylock tinham muitos desentendimentos. Como Shylock não gostava de Antônio, ficou acertado que ele emprestaria 3 mil ducados que deveriam ser devolvidos em 3 meses ou então “se a quantia ou quantias não pagardes, concordais em ceder, por equidade, uma libra de vossa bela carne, que do corpo vos há de ser cortada onde bem me aprouver.”

Essa é a trama principal da história: a busca pelo futuro marido de Pórcia, suas aflições com cada pretendente que conhecia, a ida de Bassânio ao encontro de Pórcia e o pagamento da dívida entre Antônio e Shylock.

Confesso que, no começo, pensei em desistir do livro algumas vezes, porque ele é escrito como texto teatral e com uma linguagem bem difícil, o que acaba deixando a leitura mais lenta. (Acredito que a edição que eu li, também não tenha ajudado muito… é essa da foto e está sendo revisada pela Amazon).

Mas, como o enredo me envolveu, decidi continuar e relevar as partes que me atrapalhassem. Assim, deu mais certo. No final, já estava curiosa para saber como tudo se desenvolveria, na torcida de que acontecesse o que eu queria.

A história traz um certo sarcasmo e uma discussão sobre judeus e cristãos, mostrando um pouco do preconceito sofrido pelo judeu Shylock. A trama é bem desenvolvida e apesar de ser, em alguns aspectos, um pouco previsível, também traz algumas partes bem surpreendentes.

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Autor: William Shakespeare

Para assistir ao trailer (do filme), clique aqui.

Por enquanto, fico por aqui.
Se já leu o livro, me conta o que achou. 😉
Escreva seus comentários e sugestões para os próximos posts.
Até semana que vem!

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